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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Meio...

Aqui novamente.
meio perdida, meio encontrada, meio certa, meio errada, meio pra lá, meio pra cá, meio descontrolada, meio controlada, meio cansada, meio disposta, meio dormindo, meio acordada, meio iludida, meio desiludida, meio arte, meio sem arte, meio amarga, meio doce, meio elas, meio cia, meio passado, meio futuro, meio parada, meio elétrica, meio bem, meio sem, meio com, meio estar, meio ser, meio ter, meio não ter, meio los hermanos, meio música, meio assim, meio assado, meio sem palavras, meio a meio...
meio, sem ter meio, sem ter alguém, sem ter você, sem ter a mim mesma, sem. meio tudo, meio nada.
Dentre meus meios, o que me resta é pedir desculpas..
desculpas por lhe causar essa dor, e esse achar que não acaba, de lhe fazer o que fiz, o que nem que fiz, nem como... mas foi feito, não é?
Desculpa.. meus 'meios' foram demais.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

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Não há mais nada em mim, tudo fora lançado e ainda assim continuo assim com um pouco de dor, um pouco de amor, um pouco de ti, faltando meu eu e cores indefinidas.
Acho que minha esperança se afundou, sozinha, sem ao menos me pedir autorização e enquanto isso as palavras que me saem são as mesmas... são as mesmas que machucam, tanto a mim, quanto aos outros, e sim... eu me importo, eu ligo pra tudo que eu falo, se atinjo ou não a cada um, transformo um gostar em muito mais e as vezes só não ha mais o que dizer.
Mas eu não me conformo com as escolhas feitas, não tem sentido pra mim, não tem sentido pra nada, não há pra onde correr, não há túnel muito menos fim do túnel..
Não sei o que seria mais fácil, só sei do difícil de agora, e mesmo sabendo que vai passar não é o que parece que vai acontecer no momento, não é mais fraco do que eu imaginei, talvez nem mais intenso... só é, e é de forma inexplicável.
Repenso em cada detalhe, em cada momento e em cada palavra, somente para descobrir onde foi que errei. Descobri... em cada um desses houveram erros, grandes, pequenos.. mas erros, há um tamanho de erro que lhe faça deixar de ser erro? não, correto? pois é.
Estou eu aqui, novamente... em mais uma noite de pensamentos presos aos mesmos, escrevendo, tentando mostrar pro mundo que eu tô assim... de saco cheio de mim, de saco cheio das minhas palavras, de saco cheio dessa dor de cabeça desde tudo, de saco cheio do mundo como ele está...
Eu tô me acabando, sem precisar fazer isso pra passar tudo, tô acabando com tudo ao meu redor.. e isso não vai me trazer nada de volta... não vai me fazer voltar no tempo e concertar os erros, mas ainda assim... tô me acabando.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cansaço, enorme cansaço

Cansei de guardar meu choro, de fingir que estou bem pra ficar, tenho muito pra dizer, escrever e sentir, não sei mais se me importo em lhe machucar com as minhas palavras, porque não sei mais o que sinto por ninguém, nem por ti... ou por mim mesma que tento mostrar o lado bom..
Palmas, estou curtindo a porcaria do meu sofrimento e da minha tristeza, estou sim chorando pelos cantos e reclamando pra quem quiser ouvir da minha dor, de uma que tem nome e quem vai deixar marca, de uma que ainda assim desejo intensamente de modo que é de se explicar.
Não quero mais saber de entre linhas, quero ser direta, e quero também que você seja. Fico aqui me preocupando de não te machucar com o que escrevo, e fico me machucando, fingindo tudo que não é pra ser fingido... porque eu sou assim, puro sentimento...
Não tenho nenhum gosto comigo, não quero ter e vou ficar assim até liberar tudo, tudo que você gravou em mim, tudo que eu gravei em você e não sei se foi gravado de fato, tudo que eu pensei ser tão intenso no gostar, sendo diferente ou não. E quero sim que você leia, quero sim que você pense, pense em mim... porque é só assim que eu acho que o seu pensamento vem pra mim.
Errei mesmo, errei desde o primeiro momento, e acho sim que o alheio foi o vilão, não acredito e nem sei se quero acreditar que ele foi sincero, não queria lhe sufocar nem lhe vigiar, e não o fiz... acredite se quiser, toda a conversa não foi algo que programei, não foi de caso pensado!
Estou odiando mesmo a porcaria da nostalgia, estou mesmo sentindo dor de falta, estou mesmo querendo que ele suma de tudo, estou mesmo cultivando a porcaria da minha dor e estou mesmo escrevendo de um jeito que não é do meu costume.
E ainda assim, está faltando o meu pedaço, aquele bonito e feliz, até mesmo um pouco antes de você, estou com vontade de gritar pro mundo inteiro que eu não consigo chorar. Estou mesmo precisando de você, precisando dos outros, precisando do mundo inteiro, mas não é assim... alias, parece que o mundo todo está com problemas, e sim... eu me obrigo a ouvir quem quer que seja, até ele, até você, até quem quiser e precisar que alguém me ouça... mesmo sabendo que eu estou precisando somente ser ouvida.
Estou cansada de repetir da minha dor, de mim, de um nós que eu vi um dia, de pensar em você, de pensar nas suas palavras, de querer te ouvir, de querer te ver, de querer você!
E nem com todas as palavras eu vou dizer tudo que eu sinto, tudo que eu estou querendo deixar de sentir, tudo que está preso desde o meu coração até minha garganta, minha mente fica falando pra eu ficar bem... e eu só respondi que cansei de querer não falar de você pra não ficar mal.
Pensei que você queria de um tanto que fazia mais sentido... mas cada um tem um querer, acreditei que seu tempo seria maior.. afinal, é necessário um pouco mais pra se pensar em tudo, não? pra mim sim, pra você acho que não!
Fico com saudade de quando você dizia: "Olha que poético" eu te achava pura poesia, pureza em tudo... até nos pensamentos que não eram puros. E fiz errado falando o quanto te queria pra mim, o quanto gostava de estar contigo... mas eu gosto de falar, gosto de dar as mãos pro mundo todo ver que eu estou bem comigo e com mais um alguém!
Estou assumindo todo o pouco que eu consigo escrever, todo o pouco que você devia saber, e ver além.
Minhas cores do momento, são o preto e branco... e até assim um está na dependencia do outro, e quero que a dependencia do alheio se dane, não quero e não posso mais ligar pra o que o alheio me diz, afinal foi por esse alheio falar da sua confusão que eu me confundi.
Ainda preciso de lágrimas, foram poucas... e assim vai continuar até que eu possa lhe olhar sem querer tanto você, sem querer estar contigo, sem querer tanto um querer, sem um gostar diferente!
O meu sufoco está me sufocando, e com isso me vem lembrança de momentos bons, que eu encontrava com pouco, com estar ao seu lado, entende? Quero mudar tudo, quero muito, quero pouco, quero te dar a alegria, quero que você queira que eu lhe queira...
Assim vou, estou e quero estar mais um pouco.. até que tudo se canse de mim e eu desse tudo e de todos os outros todos. Ainda não está com fim pra mim!

domingo, 25 de abril de 2010

Pedaço amortecido

O gosto do pão mudou, o frio passou por mim, as observações aumentaram, um pedaço de mim está anestesiado, meu pensamento fica preso enquanto eu tento fugir do que me parece ser uma dor.
Ainda não explodi, não houve um choro desesperado, não houveram lágrimas sem cessar, e ainda assim há tudo isso, por dentro, de um modo que parecem socos no estômago, uma coisa interna que precisa vir pra fora de alguma forma, que ainda não veio.
A minha parte que sempre achei bonita, está se escondendo de mim, a parte que gosta de sentir sabores, que gosta de cheiros, que possui lembranças, a que possui fome de tudo... estou assim com esse pedaço amortecido e ao mesmo tempo aguçado, porque os cheiros estão vindo, os sabores estão em falta e já não sei se algo me segura as lembranças, porque não sei até que ponto quero tê-las.
Me perdi em algum lugar, e agora quem vai vir me buscar?
Preciso de gritar, preciso de um abraço forte pra me tirar o ar, ou devolve-lo, porque já não sei se respiro, não sei o que sinto em tudo, só sei uma parte dos sentidos e dos sentimentos.
Eu procuro qualquer coisa que não me traga a lembrança, e tento esquecer as palavras que li, apenas para amenizar um pouco, mas é como se eu escutasse a sua voz doce, me lendo o que sentia e... nada mais.
Não sei mais o que acho do meu gostar, de como ele é, sei que gosto, mas se é ou foi diferente, não vejo como problema, porque sempre é diferente, não é?
Acabou? Então é assim que acontece? As coisas ficam assim pra mim, por um tempo?
Quero respostas, quero palavras melhores das que li e no momento estou odiando a nostalgia!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ao meu dia de tanto sentimentos, uma parte com Isis Rodrigues

Hoje acordei sem sentimento específico...
Voltei a comer como antes, e a observar e pensar no nada com a mesma frequência, e está tudo normal e bem da maneira que se encontra, ou melhor.. da maneira que eu me encontro.
Não estou sentindo novos gostos, nem olhares, apenas apreciando o mesmo que as vezes me dá saudade de ter um pouco mais. Parece que ver alguém que não conhecia tanto assim, indo pra um lugar que muitas vezes chamamos de 'Além' me fez acordar um pouco, e me mostrar que não importa o que acontece.
Precisei de braços e abraços que eu sempre soube que estariam por ali, mas fizeram mais sentido naquele momento que não tem nome certo, ou se tem.. é um que vai ficar marcado em lembranças que envolvem seu jeito, seu riso, sua alegria, sua cantoria, sua dança, sua arte... era pura arte.
Me fez acordar das pessoas que considero como apenas um coração, que é pura união e sentimento que eu poderia chamar de: 'Além de amar' e sem ter um porque, só é, e é de ótima maneira agradável.
Nossa, parece que escrevi de mim, do além, de alguém no além, e de alguém que tenho medo de gostar muito, mas que já gosto... e acabei numa mistura que me lembra a Revolução da mulher, de uma mulher, de todas as mulheres.. de uma noite em um palco que se refletiu em uma, em várias ou em todas, e me fez rir alegremente no final!
Pra você, garota mulher, essa aí mesmo.. que nomeavam como Isis Rodrigues, deixo aquelas palavras que não tenho plena certeza de que chegou junto do seu corpo, mas que em alma eu sei que pode lhe acordar, ou apenas chegar e espero lá do fundo do 'Além' que lhe toque para um novo bem e que lhe faça sorrir.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

É de um certo amigo, que escrevo...

Era coisa para se escrever ontem, mas acabei na conversa e deixei pra depois, só não posso me esquecer de vir escrever de um alguém, é merecido demais.
Não importa a sua altura, nem mesmo sua estatura, seus cabelos são lindos de qualquer forma, e seu sorriso qualquer um transforma. Pode parecer que não falo dele, mas é de tão grande agrado pensar nele, é como... borboletas no estômago, mas essas não querem voar para longe, se contentam em seu local.
Sempre te achei uma pessoa tão intensa e possível de quaisquer sentimentos, mas ter certeza é ainda melhor, um amigo assim não encontramos em qualquer esquina, encontramos é numa boa aula de teatro, onde acaba se pisando no palco como um 'Deus' no final de tudo.
Sabe, esse final de tudo me doeu de falar, pensar, escrever e depois ler, porque sempre releio o que escrevo e se deixei correto o meu sentimento, mas nesse caso não há como concertar qualquer palavra que meus dedos escolham...
Mesmo você estando tão longe fisicamente, sei que em almas nos vemos em momentos não lembrados, mas marcados de alguma forma que não é de se explicar, pra ser mais exata, nem mesmo de se querer explicar, gosto de como somos assim!
Eu queria contar mais de você, de um agora que me deixou feliz depois da sua leitura, e consequentemente da minha leitura em ti, é bom lhe influenciar de alguma forma, e sendo esta positiva.. não há do que querer mais..
Saiba que entre palcos, canções e encenações.. me vem em mente a linda magia que nos contagiou de maneira que ambos andaram por um caminho de pedras!
Está guardado em mim, todo carinho e amor que vou liberar quando lhe ver.

sábado, 10 de abril de 2010

Nada de sentido

É preciso estar um pouco mais sempre...
Sei que por questão de tempo estávamos ali, nos olhando, sem se perguntar o porque do que acontecia. Estava escuro, mas assim estava ainda mais agradável.
Nossos lábios falaram por nós, porque controlar aquilo que se tem vontade de sentir gosto? Não queríamos saber de palavras, entre braços e abraços apertados começamos a sussurrar palavras bonitas, algo que não é de se contar aqui é de se viver e sentir.
Foi bom assim por toda manhã, mesmo quando dormimos parecia estar junto, sentindo um cheiro de perfume que infelizmente não me lembro do nome.
Dentre as palavras que trocamos, parece que a principal foi o medo, que não tinha dono, era 'nosso' por falarmos do medo de cada um. Mas mandamos um pedaço do medo, pra longe... ao menos era o que parecia ter acontecido, ele não nos faz muito bem mesmo.
Sei que de pouco sei quando tenho sua presença ao meu lado, mesmo que não com suas mãos entrelaçadas a minha, de fato somente ao meu lado.. é de tão grande agrado, não cabe em mim!
Agradeço pelo bem que me faz, por me fazer rir de mim mesma, quando me pego pensando na sua beleza que não me cansei de repetir na manhã que tivemos, e também por me mostrar que ainda não acabou, que existe um nós de ambas as partes.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Não é saudade, é vontade!

Estou sentindo a necessidade de lhe escrever, de contar um pouco como foi e como está guardado o sentimento e todo o acontecimento. De lhe abraçar forte, mesmo com meus braços fracos...
O meu estômago nega qualquer comida, bebida, ele não deseja nada disso...
Minha boca encosta no chocolate doce e não deseja sentir muito desse gosto, é de outro que ele gosta, do qual senti um bucado de necessidade de ter um pouco.
Tem um espaço esperando alguma coisa em mim, não te peço que o complete com o seu carinho e tudo de lindo que tem... mas só que o olhe e observe que esse meu pedaço é bonito assim vago.
Quero gritar um pouco, alguma coisa me sufoca, e sei que não é nada que venha de você, pelo contrário... as lembranças que me traz são simplesmente magia, gosto que não é doce e nem amargo como eu lhe escrevi certa vez, é um gosto do qual eu quero mais!
aaaah, preciso mesmo...
por hora, fica guardado pra você, um beijo meu.. que fica vagando aqui no meu pensamento, e lhe espera pra degustar mais um pouco!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia de querer... denovo!

'Não adianta.. as coisas não tomam o rumo que você escolhe, em tudo!'
Era isso que a minha mente dizia pra mim, enquanto eu martelava em querer... são brigas que correm dentro de mim e eu não brigo com elas, para que parem, são necessarias de alguma forma!
Sabe, sei que de querer estou lotada, mas nem sempre é culpa minha se as pessoas me vem com algo que interessa e faz bem, acredite... minha vontade é de dar um basta, essa coisa de ele's não dá tão certo, chega a ser revoltante ser tão mal sucedido!
Lhe mando uma porção de tudo que sinto, é pouco de comparação com tudo.. e não é amor, não é nada assim.. é só um querer 'maldito' que vem de mim, afinal.. faz parte não é?!
Vou fechar meus olhos pra poder olhar pro alto em sonhos, e voar.. sobre você e fingir que não me afeta em nada.. bom sono sem sonho!