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terça-feira, 7 de maio de 2013

'Res' 'tant'-e-'o'

Seus olhos me cercaram docemente,
enquanto eu me acalmava em seu peito.
Lentamente suas mãos acariciaram minha face,
minhas madeixas e minhas mãos.
Há o sal necessário em seus beijos,
o pouco que gosto, que não desgosto.
Eu me cubro com sua calmaria,
com suas mãos entrelaçadas as minhas,
com suas piadas, suas falas, sua anormalidade,
sua aceitação de cura em nossa recente conversa.
Olho para os lados e não nego os olhares intensos
em minha direção, mas nego-me a tê-los como meus,
seus olhos me queimam suficientemente,
seus lábios tocam os meus deliciosamente
e deliberadamente eu me encanto, canto em um cantinho,
com sua presença em carne, em mente ou em sentir.
E quando desço do ônibus branco e verde,
me pego olhando pro céu, pras duas estrelas mais unidas,
pra todos os brilhos, ou para as nuvens que cobrem
as luzes da noite.
Sinto o frio, me aqueço em mim, me encolhendo,
enquanto meu pensamento vagueia pelas
poucas vezes que nos sentamos lado a lado,
e sorrimos, sentimos, vivemos.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

De fato, é fato e enfatizo...


Fez parte da minha história, das minhas conquistas, de meus choros mais tristes e dos sorrisos mais intensos de felicidade. 
Não nego aquela falta que faz em dias mais chuvosos, onde minha cama virava nossa e palavras eram guardadas em uma caixa qualquer, enquanto só nos preocupávamos com olhos nos olhos, mas digo-lhe que gosto de manter essa saudade guardada em mim, e em ti. 
Um sorriso bobo se forma em minha face, quando me recordo que, amanhã não será uma possibilidade a mais de estarmos lado a lado, não como companheiros que fomos noutro dia, mas ainda assim, pago pra ver o que vem acontecendo, o que aconteceu não se repetindo e mesmo assim, esse nosso sorriso, em 'cada um por sí'
Obrigado pelas formas bonitas que me fez amar, que me amou e por ensinar-me a amar-me, antes de ter qualquer olhar me recobrindo o corpo, enquanto mergulho num cego mar de amor.