- Só há uma ultima coisa que eu gostaria de lhe pedir!
- O quê?
- Um ultimo momento.. - ela poderia imaginar a resposta, ainda assim brigou com a consciência e perguntou.
- Não posso. - foi como soco no estômago, não com dor... mas foi.
- Porque?
- Porque eu não consigo mais.
Não havia encaixe, ela já sabia da resposta.. mas ainda assim não encaixava, talvez ela só não quisesse, mas e daí? O fato é a resposta final, não é?
- Tudo bem. - isso não foi para olheio, foi um 'tudo bem' para sí mesma, para entender, acreditar, aceitar e se conformar da resposta.
Ainda houve uma insistencia, talvez pelo desejo, ou até mesmo pelo gostar que há/havia... - 'já chega' disse ela pra sí mesma, mesmo sem ser aquele o seu limite.
- Ja chega. - dessa vez, pra fora e para alheio. - Não há nada que eu escreva, fale ou faça que vai te trazer pra mim, que vai fazer você achar que pode não ser assim, que vai mudar de fato o seu gostar, querer ou desejo mesmo... então, eu só parei. - mais pra sí mesma, como quase sempre, mas houve um pouco pra alheio.
- ... - a 'resposta' sempre era pior do que era possível na mente dela.
Alguns minutos foram necessários, para pensar no que falar, porque ela nunca se contenta com o silêncio, ela nunca... se conforta com o silêncio, a não ser que seja ali ao lado alheio, encostada com a cabeça em seu peito.. num repouso aconchegante.
Mais palavras aconteceram, muitas foram dadas, poucas recebidas, mas a noite seguiu, sem alheio, sem ninguém por dentro, só seguiu.. e ainda houve mais dentro dela.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O trem partiu
Quero me sentar aqui nessa cadeira, por um tempo sem definição, e levantar um mundareo de questão, sem precisar colocar meus pés no chão, sem pensar no que já acabou ou que começou.
Não estou mal, nem bem, nem nada - não sei - é isso que eu me pego falando o tempo todo. O que sei que estou é com uma louca vontade de vomitar as palavras, todas... pra todos... de qualquer maneira. Não quero me controlar pra falar, não quero.
Esse é aquele momento, aquele que eu culpo o mundo, falo que ele está todo de cabeça pra baixo, que suas pernas estão pra cima e que por isso vejo tanto conflito, vejo tanto querer de um e tanta falta deste no outro... e então percebo, o mundo não está invertido não, eu é que estou.
Estou invertida antes de você, antes de qualquer coisa. Não é porque estamos sorrindo que estamos certos, afinal é só usar um pouca da arte, e aí você sorri como quem está doce pro mundo, pronta para dançar numa roda de felicidade.
Descobri que me fez muito mais bem do que é possivel imaginar, que ainda faz.. mesmo sem estar.
Não estou mal, nem bem, nem nada - não sei - é isso que eu me pego falando o tempo todo. O que sei que estou é com uma louca vontade de vomitar as palavras, todas... pra todos... de qualquer maneira. Não quero me controlar pra falar, não quero.
Esse é aquele momento, aquele que eu culpo o mundo, falo que ele está todo de cabeça pra baixo, que suas pernas estão pra cima e que por isso vejo tanto conflito, vejo tanto querer de um e tanta falta deste no outro... e então percebo, o mundo não está invertido não, eu é que estou.
Estou invertida antes de você, antes de qualquer coisa. Não é porque estamos sorrindo que estamos certos, afinal é só usar um pouca da arte, e aí você sorri como quem está doce pro mundo, pronta para dançar numa roda de felicidade.
Descobri que me fez muito mais bem do que é possivel imaginar, que ainda faz.. mesmo sem estar.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Mundo... que bom lhe encontrar denovo
Estou acordando junto com o mundo, querendo um pouco do que me parece absurdo, fugindo do que me deixa incerta, aceitando o que me parece errado, fechando os olhos para tudo aquilo que eu deixava ver.
- O mundo acordou meu amor!
- Ah! Que bom, estava eu aqui, sentindo uma saudade do mundo.
- Ele pediu que eu lhe avisasse, que o Sol vem lhe acordar, e você parece ignorá-lo.
- É estupidez de minha parte, faça o seguinte, diga pro mundo, que eu vou acordar com ele, só pensando nele, e se o Sol aparecer, eu até meto um sorriso nesse meu rosto pálido. Mas o avise de minhas saudades, tá bom?
- Já está avisado. Olha ele aí!
Foi assim que eu acordei, foi vendo esse meu mundo, essa minha São Paulo, esse meu Sol, esses meus prédios, essas minhas cores diversas... o mundo voltou, pra mim e pro mundo dele mesmo! (:
sábado, 1 de maio de 2010
Numa outra sexta
Foi tudo estranho, uma noite longa, lágrimas que não paravam, vozes e pessoas que eu já não reconhecia, e quem disse que eu queria?
Ela chorou, fui eu quem fiz ela chorar assim, depois escrevi, chorei e não sorri... depois a outra ficou mal, e ainda houve mais, houve muito mais, de um tanto e de um jeito que só presente se acredita!
Fiquei cansada, não ajudei, nem atrapalhei.. só fiquei junto com o meu cansaço, guardada em um canto. Foi necessário mais pessoas, e ainda assim temi por não conseguirem o controle, mas finalmente o controle apareceu.
Agora entendo, quando digo à mim mesma, que o mundo está assim de cabeça pra baixo, que há muito conflito e que eu não posso segurar tudo, nem todos... mesmo querendo, entendo alguns pedaços daquela noite... fria, calma e triste. É de uma tristeza que não se cabe dizer, algumas vezes nem sentir, e tudo que eu fiz foi escrever.
Fiquei chorando, de um choro que não era meu, nem meu corpo me reconhecia, reagia, nada.. estava cansado de mim, cansado dos outros e cansado daquela noite, que em uma hora, pareceu sete.
Não sei como contar nada, só o que sei e que já cansei de sexta's assim!
Ela chorou, fui eu quem fiz ela chorar assim, depois escrevi, chorei e não sorri... depois a outra ficou mal, e ainda houve mais, houve muito mais, de um tanto e de um jeito que só presente se acredita!
Fiquei cansada, não ajudei, nem atrapalhei.. só fiquei junto com o meu cansaço, guardada em um canto. Foi necessário mais pessoas, e ainda assim temi por não conseguirem o controle, mas finalmente o controle apareceu.
Agora entendo, quando digo à mim mesma, que o mundo está assim de cabeça pra baixo, que há muito conflito e que eu não posso segurar tudo, nem todos... mesmo querendo, entendo alguns pedaços daquela noite... fria, calma e triste. É de uma tristeza que não se cabe dizer, algumas vezes nem sentir, e tudo que eu fiz foi escrever.
Fiquei chorando, de um choro que não era meu, nem meu corpo me reconhecia, reagia, nada.. estava cansado de mim, cansado dos outros e cansado daquela noite, que em uma hora, pareceu sete.
Não sei como contar nada, só o que sei e que já cansei de sexta's assim!
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