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quarta-feira, 19 de maio de 2010

O trem partiu

Quero me sentar aqui nessa cadeira, por um tempo sem definição, e levantar um mundareo de questão, sem precisar colocar meus pés no chão, sem pensar no que já acabou ou que começou.
Não estou mal, nem bem, nem nada - não sei - é isso que eu me pego falando o tempo todo. O que sei que estou é com uma louca vontade de vomitar as palavras, todas... pra todos... de qualquer maneira. Não quero me controlar pra falar, não quero.
Esse é aquele momento, aquele que eu culpo o mundo, falo que ele está todo de cabeça pra baixo, que suas pernas estão pra cima e que por isso vejo tanto conflito, vejo tanto querer de um e tanta falta deste no outro... e então percebo, o mundo não está invertido não, eu é que estou.
Estou invertida antes de você, antes de qualquer coisa. Não é porque estamos sorrindo que estamos certos, afinal é só usar um pouca da arte, e aí você sorri como quem está doce pro mundo, pronta para dançar numa roda de felicidade.
Descobri que me fez muito mais bem do que é possivel imaginar, que ainda faz.. mesmo sem estar.

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