- o que me importa seu carinho agora? Se é muito tarde, para amar você. - Parece um buraco fundo e sem agrado ou desagrado, como se as coisas somente fossem, por ter de ser, ou por por elas mesmas, não dá pra saber tudo ao certo, é como nuvem negra que se instala, que não se cala, só molha e depois nada mais parece importar. Meio rápido, meio lento... até demais por alguns momentos, e agora só um prazer sem estar na mesma ligação, alias com pouca ligação, mas assim é por pura decisão de uma parte, por indecisão de outra e pronto.
- esqueci as regras do jogo e não posso mais jogar - é suficiente para se querer estacionar, sem terminar o que nunca começou de fato, deixando o esquecimento de uma coisa matar a outra, mas as regras sumiram e sequer seria possível saber quem estaria roubando, quem estaria seguindo os trilhos, quem era o trem... aí sim vem o impossível de forma (in)aceitável.
- foi, foi, foi, pra sempre e nunca será - chegando num fim, sem ser de fato. Tudo: acontecendo, acabando, indo e... só indo. Não há mais nenhum porque, talvez uma xícara sempre se sinta assim estranha sem a outra, mas já que os destinos não foram traçados na maternidade, vamos deixar como um traço perdido, em meio a história sem ponto.
2 comentários:
Nada ficou no lugar.
Nunca fica e nuna ficará.
As coisas acontecem por um motivo, e nunca são do jeito que pensamos ser, mas acontecem e sempre acontecerão.
A vida segue, com altos e baixos e isso é que nos faz amadurescer.
É isso que nos faz crescer é isso que nos faz aprender, com xícaras, com cacos, com chás, e sabores diferentes aprendendo que nem sempre xícaras combinam com xícaras, que ás vezes uma taça, um copo americano ou uma caneca pode nos (surpreendentemente) encantar, e nos mostrar que a vida é mais, muito mais que a cordialidade do chá das 17 e mais doce que o conhaque da madrugada.
se o amor não fosse acompanhado de ilusões, talvez não seria a loucura mais apaixonante.
e as xícaras, não precisamos pra tomar uma cerveja =)
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