Vem um grito, cor vermelha espirrar na minha cara - esqueceu, foi? - aí a dor fala por sí, ela some e aparece quando acha que pode, sem me deixar palpitar qual momento eu quero ou não a sua presença, talvez somente por saber o quanto eu desejo distancia.
Ainda há uma outra parte minha, oculta... que eu sequer já pensei em buscar, mas que ora me agarra, ora me solta pro mundo sem dó das minhas palavras, ainda assim ela conversa comigo - ta sentindo o que hoje, ou quem? - não há esforço algum de mim, de um outro, pra responder essa minha oculta que só me vem com coisas estranhas.
Aí, fiz uma busca... fiquei presa em alguns longos beijos, em um olhar, em algo que vem sendo. Aquela jaula me esqueceu de ensinar como fugir quando não há guarda algum me observando. Lá dentro é tudo um mix de uma outra parte, dos meus pensamentos, de um grito, e de uma marca... que fez ferida sem cura, mas que foi temporariamente tapada por ela mesma.
Só busco - Cadê o sentido, ein?!
Um comentário:
Não faz sentido, nem nunca fará.
Não faz jus nem nunca fará.
Não faz correto nem nunca fará.
Não é justo nem nunca será.
Não é constante nem nunca será.
Não foi bom nem nunca será.
Não foi memorável nem nunca será.
Não foi legal nem nunca será.
Nada, nada, nada sobre o controle do coração será pra mais alguém do que você mesma. Nunca.
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