Fonte: https://www.facebook.com/ogatoeodiabo/posts/876878072488267?pnref=story |
A Universidade apresenta uma diversidade pra gente. Apresenta inclusive alguns "monstros" e a gente tem que saber quando se mostrar e quando se recolher, pra não agredir parte do que somos, do que acreditamos. As produções do saber em alguns momentos me parecem tapas na cara, os méritos me dão socos na boca do estômago e as pessoas me impressionam com suas ações tão distinta do que dizem. Viver com uma bolsa meritória também não é, viver sobrevivendo também não deveria ser.
Meus olhos cansados nunca são lembrados para redigir uma prova, minha mente inquieta não parece afetar a postura alheia, minha alma calma não demonstra o sentir que está por debaixo da pele. E cada vez mais me aproximo do que digo, na tentativa de ser extremamente verdadeira, mesmo quando testada por inverdades que surpreendem.
Quantas vezes mais me calarei diante das inclusões mais excludentes que pude viver em minha pele? Quantas piadas doídas terei de escutar e engolir palavras que são capazes de alterar minhas notas? Quais portas abro e fecho quando digo o que escrevo em minha mente, sem pestanejar?
Não é normal que uns tenham tantas condições materiais ofertadas, enquanto outra parcela se mantem mergulhada em trabalhos, dedicações, bicos e apagões... apagões da mente cansada, do psicológico abalado, do cansaço retomado!
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