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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

So li- tu de

Solitariamente alegre por estar em companhia própria, 
segue, foge, corre, finge...
Verdadeiramente suficiente em minha Solidão, 
sem sofreguidão, nada disso aqui é em vão.
Constantemente transformando lágrimas de choro em águas que somente brotam no canto do olho,
não me movo, não corro, não respiro com medo do barulho ardido.
Li todas as palavras que a mim foram dirigidas,
mas nada mais me intriga ou justifica essa minha cara aflita.
Entre os olhares e falas, também encontro aquelas direcionadas a mim
repito que sou assim, acredite em mim, isso não tem fim.
Tudo tem mais justificativas que aquelas expostas
mas nem tudo tem respostas, as vezes é só mesmo uma dor de derrota.
Mas há quem diga que acabou mais um dia,
enquanto do outro lado clareia, e dentro de mim candeia.
De uns tempos pra cá as coisas sapateiam até cair,
e ela acaba de ir, se esvair, a me ferir e ainda pede pra eu sorrir.

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