Era um volume incontável de dores, sofrimento e contáveis decepções que eu jamais ousaria em iniciar a contagem.
Ele ensinou-me a guardar o pote de decepções num armário velho, ensinou-me a tirar da prateleira mais bonita que eu tinha a vista, ensinou-me a sorrir das situações mais grosseiras da vida para comigo.
Não tenho foto nossa impressa, tenho apenas as impressões em minha mente, de momentos onde minha lágrima mais carregada de dor, foi arrancada de mim, do meu ser, com suas mãos me acariciando a face, me trazendo para bem mais perto do seu peito, do seu ser, do seu amar.
Só me canso de quando estou longe de ti, de quando minhas falas absurdas não podem ser silenciadas pelo seu beijo agridoce e saudável a minha alma, minha alma que por vezes parece esfriar, sem pressa de voltar a aquecer, sempre fincada a qualquer fresta desagradável de drama.
Me encolho com seu olhar sério, sorrio com seu sorriso de canto de lábio, danço quando ouço uma música que parece ser nossa, me aqueço quando seu corpo nu se veste em mim, respiro mais forte quando suas mãos dançam pelo meu corpo, escandalizo a felicidade quando tenho a ti, e meu coração, se desespera em bater a cada vez que escuto de seus lábios, um, Eu (respiro), Te (me apresso), Amo (disparo)!
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