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segunda-feira, 8 de abril de 2013

coisalheia

Olhei para fotos, procurei algo que me desagradava, que me perturbasse o sorriso..
Nada, nenhum traço seu me traz lágrimas aos olhos.
Talvez eu goste mesmo dos seus olhos com essa pitada de tristeza, do seu nariz bonito,
da sua boca pequena, e por vezes tão grande, dos seus traços da vida, das linhas vagas e das mais profundas que revestem qualquer canto seu.
Daí me pego vagando por entre as coisas que você parece, as que demonstra e as que de fato fazem parte de ti...
Não sei do que gosto, não quando há tantos lados para olhar.
E talvez eu nem goste da forma que me trata, do jeito que fala comigo, das suas palavras bem colocadas, talvez eu não goste tanto assim da forma como me acompanha numa cerveja, talvez não goste de dividir uma cerveja, ou... talvez eu goste, de todas essas coisas em todas as dimensões que apresenta.
Mas nada disso se encaixa ao complemento que é uma paixão, não é isto que sinto por ti, não cabe nesta descrição, talvez sequer caberia em mim..
Só tenho uma admiração guardada, numa inconstância minha, onde por vezes me agrada mais, e por outras nenhum pouco.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Pra hoje:

Um caneco, com chocolate quente;
Um chamego, de um cara boa gente;
Um arranjo musical, uma pistola de metal..
Tá bom, confesso meu crime brutal!
Era uma noite dessas, que a gente se aquece nos braços alheios, 
deitei-me pronta para repousar, mas com uma vontade fora de mim, de poder gritar.
Eu só queria mesmo poder chorar, mas veio esse moço.
ele me olhou tão amargamente, quanto um dia foi docemente, 
não sou capaz de aguentar olhos tão belos, me envolver num momento mais triste,
por isso taquei nele, aquelas balas, que não eram para seus lábios provar... 
mas talvez, seu coração agora calado.