Tá do lado de lá
como que arrancado em pouco, de pouco, por pouco...
e mesmo sabendo que era assim o caminho, que olhos como os seus eram para seguir outro caminho no meio do meu, há pouco conformismo em mim.
sábado, 30 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
des.
Das divas que vejo tantas outras gritar, prefiro apenas olhar.
Há tantas vozes, tantos olhos, tantos outros andares para se revirar, que não há um conformismo em mim, para quem persegue um só ser, para quem vive a olhar uma só rotina, no misto onde se esquece das noites onde vagou-se pelo mundo todo, quando só precisava mergulhar um bocado a mais em si.
Daí leio-te, leio-me e leio o que gosto no desgosto que é, sobre o viver, o sentir e o ser.. deparo-me apenas com palavras tão repetidas em diversas ordens, em diversas frases tão diferentes, tão particulares, mesmo que para o mundo todo, pro mundo meu, pro teu.
Repouso minhas mãos em mim, numa tentativa de satisfazer-me com minha própria companhia, com meu próprio corpo se cansando de mim, mas gosto de quando o cheiro alheio me recobre a noite, numa procura inconstante da plenitude que não há como crer.
É numa bagunça infinita de desejos e desajeitos, que me desfaço, deleto de mim o que poderia completar qualquer outro complemento, pois isso é quase que um erro pelo moço desatento.
Há tanto conteúdo pelas metades, que talvez.. apenas talvez, seja o momento de finalizar primeiro.
Há tantas vozes, tantos olhos, tantos outros andares para se revirar, que não há um conformismo em mim, para quem persegue um só ser, para quem vive a olhar uma só rotina, no misto onde se esquece das noites onde vagou-se pelo mundo todo, quando só precisava mergulhar um bocado a mais em si.
Daí leio-te, leio-me e leio o que gosto no desgosto que é, sobre o viver, o sentir e o ser.. deparo-me apenas com palavras tão repetidas em diversas ordens, em diversas frases tão diferentes, tão particulares, mesmo que para o mundo todo, pro mundo meu, pro teu.
Repouso minhas mãos em mim, numa tentativa de satisfazer-me com minha própria companhia, com meu próprio corpo se cansando de mim, mas gosto de quando o cheiro alheio me recobre a noite, numa procura inconstante da plenitude que não há como crer.
É numa bagunça infinita de desejos e desajeitos, que me desfaço, deleto de mim o que poderia completar qualquer outro complemento, pois isso é quase que um erro pelo moço desatento.
Há tanto conteúdo pelas metades, que talvez.. apenas talvez, seja o momento de finalizar primeiro.
sexta-feira, 22 de março de 2013
..
Sinto como uma perda constante, de mim mesma em todos, e um ganho alheio meu, em outros poucos.
Quando a mão lentamente escorre pela pele alheia, lhe digo meu bem, que ganhou-me por um segundo, que por pouco não me envolvo mais, que por quase's eu não fiquei um pouco mais.
Depois me retiro, lhe retiro, e me finco ao chão, com a cabeça pra cima e os olhos no mundo.
Quando a mão lentamente escorre pela pele alheia, lhe digo meu bem, que ganhou-me por um segundo, que por pouco não me envolvo mais, que por quase's eu não fiquei um pouco mais.
Depois me retiro, lhe retiro, e me finco ao chão, com a cabeça pra cima e os olhos no mundo.
sexta-feira, 15 de março de 2013
'me deite' no chão
Não fostes minha fonte de inspiração,
digamos que me permiti viver prazeres que viviam ocultos em mim,
digamos que seus olhos eram claros, como a lembrança de outros olhos que um dia passaram a ser amargos
digamos ainda que os afagos proporcionados foram deliberados por mim mesma, não por sua destreza.
Entenda meu bem, que não há nenhum bem me quer nesta flor, ela arranca todas as pétalas na mesma intensidade de dor.
E eu que fico a sorrir, num canto de cá e num outro ali, não há bem amar, nem ruim sonhar, vou dizer que é só meu jeito de estar.
E pra quem julga errado a minha fineza, eu jogo mesmo as cartas na mesa, e grito o meu prazer, pra quem quiser ouvir, pra quem não quiser também, e sussurro no ouvido de um só, num momento só.
Sou feita assim de satisfação, de gritar loucuras e de me amar ao chão.
digamos que me permiti viver prazeres que viviam ocultos em mim,
digamos que seus olhos eram claros, como a lembrança de outros olhos que um dia passaram a ser amargos
digamos ainda que os afagos proporcionados foram deliberados por mim mesma, não por sua destreza.
Entenda meu bem, que não há nenhum bem me quer nesta flor, ela arranca todas as pétalas na mesma intensidade de dor.
E eu que fico a sorrir, num canto de cá e num outro ali, não há bem amar, nem ruim sonhar, vou dizer que é só meu jeito de estar.
E pra quem julga errado a minha fineza, eu jogo mesmo as cartas na mesa, e grito o meu prazer, pra quem quiser ouvir, pra quem não quiser também, e sussurro no ouvido de um só, num momento só.
Sou feita assim de satisfação, de gritar loucuras e de me amar ao chão.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Descrição própria
Ela foi desenhada, levemente, com fortes traços, com lápis cinza, como sua cor preferida.
Pintaram seus olhos, por várias vezes, de várias cores, mesclaram todas, até seu resultado acertivo.
Talvez as cores tenham sido mal administradas ao longo de seu corpo, seu cabelo, suas roupas, ou talvez não.
Tão superficial, quanto o pouco que os olhos alheios enxergam, tão calma quanto a bravura do mar, tão doce quanto o café sem açúcar, tão sem quanto o que se tem, tão muito quanto o pouco, tão pouco quanto o tudo.
Não se anula, não se embriaga do que não quer, não se deixa envolver num primeiro beijo, não se deita em qualquer leito, não se desperdiça, talvez por algum erro de cálculo se entrega, mas isso não envolve todo seu ser.
Enquanto ela anda, retira uma prega, retira um cega moral construída nesse mundo doido, ela se retira cada vez mais do que fizeram de ti, ela sorri aos cantos do mundo, ela reveste o olhar, mostra a boca pintada, veste qualquer decote que chame atenção, e com sua firmeza, esculacha qualquer fineza e vá por mim que é mera coincidência quando qualquer olhar se encontra com o dela.
Em dias de festa, alias, em todos os dias de festa, ela desordena os acontecimentos, enquanto o mundo ri ela chora, depois se limpa toda, e desordena a cabeça do sujeito, num só gesto sem respeito.
É de um alívio n'alma socar-te de ti, engolir todo seu palavreado mal escrito.
Fica linda quando retira os saltos e dança levemente, enquanto rodeia e sorri, sorri e rodeia, em toda sua desordem, em todo seu desajeito, com sua vergonha escondida dentro do peito, ela canta sem essa de encanta, não gosta da rima própria, mas lê e sorri quando vem qualquer palavra alheia ao seu encontro.
Existe uma pertubação própria, que como qualquer outra pessoa tem medo de si, ela carrega esse peso consigo, por saber que tem seu negro lado como encantado, como qualquer conto de fadas, onde a aparência pode enganar, ela oferece maças a si mesma controlando-se para não aceitar.
Pintaram seus olhos, por várias vezes, de várias cores, mesclaram todas, até seu resultado acertivo.
Talvez as cores tenham sido mal administradas ao longo de seu corpo, seu cabelo, suas roupas, ou talvez não.
Tão superficial, quanto o pouco que os olhos alheios enxergam, tão calma quanto a bravura do mar, tão doce quanto o café sem açúcar, tão sem quanto o que se tem, tão muito quanto o pouco, tão pouco quanto o tudo.
Não se anula, não se embriaga do que não quer, não se deixa envolver num primeiro beijo, não se deita em qualquer leito, não se desperdiça, talvez por algum erro de cálculo se entrega, mas isso não envolve todo seu ser.
Enquanto ela anda, retira uma prega, retira um cega moral construída nesse mundo doido, ela se retira cada vez mais do que fizeram de ti, ela sorri aos cantos do mundo, ela reveste o olhar, mostra a boca pintada, veste qualquer decote que chame atenção, e com sua firmeza, esculacha qualquer fineza e vá por mim que é mera coincidência quando qualquer olhar se encontra com o dela.
Em dias de festa, alias, em todos os dias de festa, ela desordena os acontecimentos, enquanto o mundo ri ela chora, depois se limpa toda, e desordena a cabeça do sujeito, num só gesto sem respeito.
É de um alívio n'alma socar-te de ti, engolir todo seu palavreado mal escrito.
Fica linda quando retira os saltos e dança levemente, enquanto rodeia e sorri, sorri e rodeia, em toda sua desordem, em todo seu desajeito, com sua vergonha escondida dentro do peito, ela canta sem essa de encanta, não gosta da rima própria, mas lê e sorri quando vem qualquer palavra alheia ao seu encontro.
Existe uma pertubação própria, que como qualquer outra pessoa tem medo de si, ela carrega esse peso consigo, por saber que tem seu negro lado como encantado, como qualquer conto de fadas, onde a aparência pode enganar, ela oferece maças a si mesma controlando-se para não aceitar.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Por hoje
Perca minhas palavras, retire-as de ti
Esqueça de mim, esqueça do meu querer
Vá pro seu lado e deixe o meu
Dance sem o som de minha voz
Delete minha intensidade
Deseje-me ausência
Fique longe.
Entenda meu bem, que não sei negar carinho
que não sei ficar sozinho.
Olhos doces me pedem cuidado
por isso não destrato
Mas fico meio em mim, o resto em ti
é quase um vício, eu deposito.
Talvez hoje o seu afago
e amanhã...
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