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domingo, 14 de novembro de 2010

cadê meu título, amigo?

Odeio ficar com alguém na cabeça, e não saber se o mesmo acontece com alheio.
Porque muitas perguntas sempre parecem, acabar com o dia de qualquer um, poucas respostas também e a incerteza ainda mais.
Aí eu me pergunto onde eu me encontro, como, e tudo mais, num mix danado, que me deixa ainda mais louca e sem respostas, num estado de medo da paixão e querer o mesmo. E lá vem a briga interna novamente!
Eu quero mais mesmo, quero mais gosto do que me fez bem, quero mais olhar... muito mais só pra mim, quero ainda mais cheiro me enlouquecendo, quero mais lembranças de loucuras ou falta delas, quero mais cor, quero arrancar o preto&branco de mim, quero gritar ao mundo inteiro, se eu sentir tudo intensamente.
Depois de querer tanto, não quero nada. Passo a desejar somente, que eu fique bem, mesmo sem obter tudo que eu mesma planejei sentir, ou não... mas é incerto esse caminho, ainda mais por não envolver somente a mim.
É tanto gosto, que chega a dar desgosto.



2 comentários:

Pierre. disse...

Acho que tem que desejar tudo, quando cansar não deseje nada...ame tudo, depois que sofrer, odeie, e depois se recomponha...repita essa ordem que por incrível que pareça chegará uma hora em que ela deixará de ocorrer...e no lugar dela, só a plenitude restará.
Exsite esse alguém mayra...tanto pra mim, quanto pra você. Existe. Creia.

Anônimo disse...

Entendo muito bem o diz em suas poucas palavras ''É tanto gosto, que chega a dar desgosto.''