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sexta-feira, 25 de junho de 2010

na-da de enc-an-tado

Um, dois ou três meses atras... não sei ao certo.
Um começo:
- Quer bala?
- Não precisamos de bala pra isso.
a noite seguiu por si, a vontade reinou, algumas palavras foram ditas. Em outra noite o carinho e a preocupação se mostraram presentes.
Um beijo:
- Vai no seu tempo.
- Eu estou no meu tempo.
foi diferente, melhor, bom, e com aquele gosto de quero mais, muito mais. Foi doce, salgado, complicado, simples, misturado, um só... foi.
Uma mão com a outra:
- Estamos indo, no meio do caminho já.
havíamos marcado um horário de encontro com uma alheia importante, e por beijos/palavras, houve um atraso, mas estávamos de saída. Uma mão puxou a outra, um rosto virou para o outro e houve sorriso, parecia satisfação com prazer... não se sabe por completo, só se sabe de uma.
Uma rosa:
- Ai que linda a Rosa que você ganhou!
- Eu não ganhei, vou dar.
numa noite fria, o palco nunca fora tão lindo, a alma nunca se doara aquele momento da mesma forma, uma morte no mesmo dia, muitas lágrimas, dores e depois de tudo um abraço, com uma rosa vermelha, sem cheiro mas com sentimento, com intensidade.
Um outro alguém:
já havia aparecido, mas não aparentava tão ameaçador quanto fora de fato. Aconteceu perto do começo, mas não foi mencionado, até a descoberta vir e lhe trazer uma bandeja com os últimos fatos.
Um tempo:
junto uma dor, um gritar por dentro, um sufoco, tudo indescritivelmente ruim, lágrimas, perguntas sem respostas, apenas um tempo.
Uma nostalgia:
- Eu vou ficar feliz com a resposta?
- Depende do seu ponto de vista.
- Então eu não vou ficar.
a decisão era nostalgia, com alheio, o que já havia acontecido, sem ter algo forte como os prováveis sentimentos, como as palavras que apareceram pouco a pouco. Um não marcado por falta, por muito pouco.
Um domingo:
- Posso ir aí hoje?
- Claro.
uma animação dominando, a cautela mandando, o medo de errar em qualquer detalhe bobo, as risadas, a conversa natural.
Um outro beijo:
- Um ultimo beijo.
- Eu sabia que você ia me pedir isso.
seguido de um sim, da volta do gosto , do cheiro mais envolvente, daquele corpo por perto, de uma distância da dor. A volta do querer, do estar junto.
Uma noite diferente:
estava claro que não havia muito a ser doado, que não haveria muito sentimento, nenhuma possibilidade de dor, mas aquela mão puxando a outra para entrelaçar não fazia sentido sem um querer maior, não para uma. Muito mais, muito quase... e de repente um recuo, com medo, com desinteresse talvez.
Um final:
com uma conversa, que não há muita vontade de ser relembrada, apenas palavras indicando o fim, mostrando que não haveria um lindo domingo, mesmo com tantas coisas boas, mesmo que as melhores palavras fossem descartadas em cima da mesa, um ponto estaria em discórdia.
Umas bebidas:
alguns longos goles de bebidas, que adulteraram tudo, que ajudaram na coragem para colocar as palavras sem pensar, uma tentativa falha de ter de volta o que nunca fora meu.
Uma definição:
Namorando -- pra você, para sua cura.
Dor, Raiva, Revolta, Auto-destruição, Falta, Incurável, Cansaço, Nada, Sem sentido, Auto-punição, Choro, Tristeza, Solidão, Pouco, Ódio -- pra mim, só pra mim.


2 comentários:

Pierre. disse...

Meu amor...
Sinto palavras e busco estrelas...
Nada te confortará, só o tempo.
Sua dor ja foi minha, e por mais mínima que pareça para mim, cada pequeno passo desse é uma grnad descoberta quando se está nessa fase.
Tudo passa, se isso lhe consola, tudo passa.
Mas leva tempo, leva muita reflexão, e uma vontade de melhorar, que só vem depois de muito sofrer.

Lhe amo, e lhe admiro sempre.
Conte comigo.

Fernanda disse...

Bem que vc disse que eu ia gostar Mah! Gostei msm (principalmente do final)

bjooo
continue sempre escrevendo (: